Na trama, a humanidade vive sob a ameaça da misteriosa Pintora — uma entidade que, todo ano, escolhe um número e apaga da existência todos que o carregam como idade. A protagonista, Glenn, faz parte da Expedição 33, um grupo encarregado de acabar com esse ciclo sombrio e desvendar os segredos por trás da Pintora.
A premissa já diz muito, mas o que impressiona é como o jogo consegue transformar isso numa experiência cheia de emoção, dilemas existenciais e viradas inesperadas. Se você curte tramas no estilo NieR: Automata ou Final Fantasy X, pode se preparar: vem impacto por aí.
O sistema de batalha mistura turnos com ações em tempo real, exigindo atenção, timing e estratégia. É como se Paper Mario encontrasse Sea of Stars, mas com uma pegada mais sombria e estilizada. Os confrontos são dinâmicos e exigem preparo — além de permitir uma boa dose de customização com magias, classes e habilidades especiais.
Essa mistura deixa cada luta mais tensa e envolvente. Ou seja: mesmo sendo por turnos, o combate aqui está longe de ser monótono.
Ainda que esteja no início de sua jornada, Expedition 33 já vem sendo destacado em prévias e primeiras impressões por sua proposta visual diferenciada e pelo jeito como conta uma história densa sem abrir mão da jogabilidade afiada. Além disso, estar disponível no Xbox Game Pass ajuda a colocá-lo no radar de muito mais jogadores.
Se você curte RPGs fora da curva, com narrativa profunda, combate envolvente e visuais que poderiam estar em uma galeria de arte, Clair Obscur: Expedition 33 é uma escolha certeira. Difícil vai ser sair desse mundo depois de entrar.
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